quarta-feira, 30 de junho de 2010

Anos 90 - relembrando parte 2

Continuando com a série de músicas dos anos 90, hoje vamos de Coolio com Gangsta's Paradise. Esta música foi trilha do filme "Dangerous Minds", com a Michelle Pfeiffer. Lembro de ter assistido ao filme só por causa da trilha sonora, mas não recordo muito bem da história. Eu gostava (e ainda gosto) tanto desta música que tinha ela gravada numa fita K7 (quem não sabe o que é isto pode procurar no Google que vai achar). Peguei emprestado o CD de uma amiga e gravei a música na fita. Será que começava aí a pirataria? Ou então, quando queria muito uma música que ninguém tinha o CD a solução era gravar direto da rádio. Ficava o dia inteiro com a fita no ponto, esperando a rádio tocar música que eu queria para poder gravar. O ódio era mortal quando, no final da música, o locutor colocava a vinheta da rádio ou fazia algum comentário: estragava a gravação e eu tinha que rebobinar a fita, deixá-la no ponto e ficar de prontidão novamente. Quem da minha idade não passou por isto? Recordar é viver!


Descontraindo

Recebi a indicação de um amigo e gostei muito. É um grupo polonês chamado MoCart



A mãe do ano

O vídeo mostra a comovente história de uma cadela que adotou filhotes de gatos, tendo com eles todos os cuidados para que crescessem saudáveis, em um abrigo da Humane Society. Os animais nos dão, novamente, uma grande lição de vida no que se refere à capacidade amorosa e à habilidade de cuidar de outros seres por pura solidariedade.


Como fazer a mala perfeita - Superinteressante

Como fazer a mala perfeita - Superinteressante

HIV Prevenção contra AIDS GRAFFIT

Muito criativo. Gostei!

sábado, 26 de junho de 2010

Passeio por Campinas - continuação

Mais fotos de nosso passeio pelo centro de Campinas...



Ainda em frente à Biblioteca


Observando uma das obras no Museu de Arte Contemporânea de Campinas. Acho que a proposta era se vestir com as roupas que estavam ali disponíveis e depois ver como ficou no espelho ali do lado.


Esta foi a obra que eu mais gostei: uma instalação feita com papel craft


No final do dia a Felícia veio nos visitar e, sem cerimônia, achou um lugarzinho aconchegante em nossa bagunçada escrivaninha. Muito folgada esta gata!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ingenuidade Infantil

Duas crianças de oito anos conversam no jardim e o menino pergunta à menina:

- O que vais pedir no Dia das Crianças?


- Eu vou pedir uma Barbie, e tu?


- Eu vou pedir um TAMPAX ou um OB! - responde o menino


- TAMPAX?! OB?! que é isso?!


- Nem imagino... mas na televisão dizem que com TAMPAX
ou OB a gente pode ir à praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao clube, correr, fazer um montão de coisas, e o melhor... SEM QUE NINGUÉM PERCEBA!

Insanidade Temporária

Adoro a Marisa Orth. Abaixo segue um vídeo que ela postou no twitter:

A vitória do cachorrro!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mudar o Código dá azar para a seleção | Greenpeace Brasil

Participe desta campanha do Greenpeace. Só custa um minuto do seu tempo!

Mudar o Código dá azar para a seleção | Greenpeace Brasil

EU VOU!


Multidão aguarda ansiosamente a inauguração da estátua do Lula

Momento sério

Ranking revela universidades líderes na América Latina

Estudo mediu a produção científica de quase 500 instituições de educação superior na América Latina e Caribe. Brasil, México, Argentina e Chile, nesta ordem, são os líderes da produção científica, segundo o Ranking Iberoamericano SIR 2010, que inclui universidades da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal. Duas universidades do Brasil (Universidade de São Paulo e Universidade de Campinas) e uma do México (Universidade Nacional Autônoma do México, UNAM) são as mais produtivas cientificamente.

Data: 15/06/2010

Uy.Press - Agência Uruguaia de Notícias

Quatro países da América Latina e do Caribe produzem quase 90% do desenvolvimento científico universitário, de acordo com um estudo divulgado no dia 1° de junho. Mas quase metade das universidades da região não publicam suficientemente, diz o mesmo estudo que mediu a produção científica de quase 500 instituições de educação superior na América Latina e Caribe. Brasil, México, Argentina e Chile, nesta ordem, são os líderes da produção científica, segundo o Ranking Iberoamericano SIR 2010, que inclui universidades da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal. O Uruguai é o 11° colocado no ranking.

O estudo – lançado na internet durante o Encontro de Reitores de Universidades, em Guadalajara, México, reunindo mais de mil dirigentes desses países – revelou que duas universidades do Brasil (Universidade de São Paulo e Universidade de Campinas) e uma do México (Universidade Nacional Autônoma do México, UNAM) são as mais produtivas cientificamente. Essas instituições de educação superior produziram cerca de 38 mil, 15 mil e 17 mil artigos científicos, respectivamente, no período entre 2003 e 2008. Uma universidade de Porto Rico e outra da Colômbia estão entre as primeiras 30 instituições.

O informe, liderado por investigadores da Espanha, Portugal, Argentina e Chile, considera aquelas universidades que publicaram ao menos um artigo científico em qualquer das 17 mil publicações científicas avaliadas por pares que fazem parte da base de dados Scopus de Elsevier. Os indicadores são quantitativos e qualitativos: produção científica, colaboração internacional, qualidade científica avaliada como a relação entre as citações recebidas por uma universidade e a citação média mundial e, por último, o percentual de publicações em 25% das melhores revistas do mundo. Somente cinco universidades, todas do Brasil, obtiveram um número de citações acima da medida mundial.

“O que se pode dizer com toda propriedade é que América Latina e Caribe são, junto com a região asiática, uma das regiões do mundo que está crescendo mais rapidamente em termos de produção científica”, disse Félix de Moya, pesquisador do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha (CSIC), e principal pesquisador do estudo. “Mas o mesmo não está ocorrendo no que diz respeito à qualidade dos resultados obtidos, avaliada pela média das citações recebidas por documentos publicados. Esse é um fenômeno de certa complexidade que se deve a fatores relacionados com a reputação, as comunicações e, sobretudo, os recursos”, acrescentou.

Referindo-se ao informe completo que mediu a produtividade de 607 universidades da Íberoamérica, Atílio Bustos, membro do Grupo de Investigação de Scimago e professor da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso, Chile, disse que “o que surpreende é que metade das universidades, 300, quase não fazem ciência. Não digo que precisem ser intensivas na pesquisa,mas pelo menos publicar 20 artigos científicos por ano”.

Mario Albornoz, coordenador internacional da Rede de Indicadores de Ciência e Tecnologia Iberoamericana e Interamericana (RICYT), com sede em Buenos Aires, chamou a atenção para o fato de os dados terem sido apresentados de forma acumulada para o período 2003-2008. “Um agregado tão importante pode ocultar fenômenos interessantes em uma região de marcadas flutuações, como é a América Latina”, observou. “Em particular, instituições de menor tamanho e forte crescimento relativo no período podem ser prejudicadas no ranking geral, ao não registrar esse movimento, mas só o percentual do total acumulado. É mais proveitoso observar tendências, como o aumento ou queda da produtividade científica ao longo de cinco anos, ao invés de volumes totais de produção acumulada”, disse Albornoz.

Tradução: Katarina Peixoto

Fonte: Carta Maior

domingo, 20 de junho de 2010

Passeio por Campinas

Ontem fui conhecer o centro de Campinas (SP). Apesar de morar aqui, o local onde resido é muito afastado do Centro e por isto, ainda não tinha tido a oportunidade de andar pela cidade.
O Rafa montou o roteiro bem bacana e saímos cedo ontem: 8h47 estávamos no ponto para pegar o ônibus.
Nossa primeira parada foi no Centro de Convivência, onde observamos uma feirinha com vários artesanatos, livros, discos e antiguidades à venda. Muita gente anda por lá e algumas levam seus cachorros para passear. Ali também há várias barraquinhas de comidas diferentes: mexicana, chinesa, bahiana, etc. Eu e o Rafa optamos por comida mexicana com direito a um caldo de cana. Pedimos um burrito que estava muito bom, bem apimentado.
Depois visitamos o "Museu da Copa". Na verdade, ali no Centro de Convivência colocaram uma tenda com várias fotos e informações sobre todas as copas, além de um telão mostrando um vídeo sobre todos os jogadores campineros que participaram das Copas do Mundo.
Com a barriga cheia, saímos de lá e fomos até o Mercado Municipal. Neste caminho paramos para tirar fotos em frente à Biblioteca Pública Municipal (que estava fechada) e aproveitamos para visitar o Museu de Arte Contemporânea, que fica ao lado da Biblioteca. No museu, pudemos apreciar obras dos estudantes do Curso de Artes da Unicamp.
Já o Mercado Municipal é bem legal, mas pequeno (o de São Paulo é melhor). Porém, um mercado desses é algo muito interessante porque você encontra coisas que nunca encontraria num supermercado normal. Muitos temperos, muitas sementes, muitas cores e muitos cheiros diferentes.
Em seguida nos dirigimos ao calçadão: uma rua cheia de lojas populares e cheia de gente. Demos uma volta por lá e depois, quando estávamos quase caindo de cansados, pegamos o ônibus de volta para casa.
Vou postando aos poucos as fotos. Afinal, ainda estou devendo algumas fotos daquele passeio em SP, lembram?

Informações sobre as Copas

Seleção de 70

Telão

Monumento em frente à Biblioteca

Chegando à Biblioteca

Uma visão do local

Jardim da Biblioteca

Rafa sob a sombra da pequena árvore.

19/6/2010 - Aniverśario de Blaise Pascal (post atrasado)

Blaise Pascal nasceu em 19 de junho de 1623 e hoje, 19 de junho de 2010, o IPEAK o lembra com carinho e gratidão, divulgando esta sua importante dissertação publicada por Kardec.

EGOÍSMO E ORGULHO

(Sociedade Espírita de Sens)

Se os homens se amassem com mútuo amor, mais bem praticada seria a caridade; mas, para isso, mister fora vos esforçásseis por largar essa couraça que vos cobre os corações, a fim de se tornarem eles mais sensíveis aos sofrimentos alheios. A rigidez mata os bons sentimentos; o Cristo jamais se escusava; não repelia aquele que o buscava, fosse quem fosse: socorria assim a mulher adúltera, como o criminoso; nunca temeu que a sua reputação sofresse por isso. Quando o tomareis por modelo de todas as vossas ações? Se na Terra a caridade reinasse, o mau não imperaria nela; fugiria envergonhado; ocultar-se-ia, visto que em toda parte se acharia deslocado. O mal então desapareceria, ficai bem certos.

Começai vós por dar o exemplo; sede caridosos para com todos indistintamente; esforçai-vos por não atentar nos que vos olham com desdém; crede sempre que eles merecem vossa simpatia e deixai a Deus o encargo de fazer toda a justiça, a Deus que todos os dias separa, no seu reino, o joio do trigo.

O egoísmo é a negação da caridade. Ora, sem a caridade não haverá descanso para sociedade humana. Digo mais: não haverá segurança. Com o egoísmo e o orgulho, que andam de mãos dadas, a vida será sempre uma carreira em que vencerá o mais esperto, uma luta de interesses, em que se calcarão aos pés as mais santas afeições, em que nem sequer os sagrados laços da família merecerão respeito. (Publicado na Revista Espírita, outubro de 1861 e em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XI, item 12)

Pascal

Fonte: Texto recebido via newsletter do site do IPEAK (Instituto de Pesquisas Espíritas Allan Kardec)

sábado, 19 de junho de 2010

Anos 90 - relembrando parte 1

Além da série Links Úteis, resolvi fazer outra série de postagens em homenagem aos anos 90. Vou postar aqui vídeos de músicas que tocavam quando eu saía para "baladas" no Coliseum, o melhor lugar de Blumenau para dançar naquela época. Depois que ele fechou, tive que me contentar com outros lugares, mas nenhum deles era tão bom quanto o Coliseum. Fui em várias festas do colégio lá e sempre me diverti muito. Mesmo que as músicas postadas aqui não sejam dos anos 90, elas tocavam direto nas noites do Coliseum.

Bom, vou começar com Ini Kamoze - Here Comes the Hotstepper. Eu adorava quando tocava esta música. Ainda por cima, no auge da tecnologia, passavam o vídeo no telão. O pessoal ficava doido!!!


Felícia




Aqui na pensão recebemos visitas de alguns animais. Há vários passarinhos que vivem aqui por causa de um pé de caqui carregado de fruta. Isto nos causa um transtorno quando eles resolvem fazer cocô bem onde a nossa roupa está estendida para secar...
Outra habitante interessante é a Felícia: ela é uma gata muito simpática que vive numa casa aqui perto. Porém, apesar de ter dono,ela sempre vem aqui filar uma bóia. A Sabrina dá ração e eu dou leite. Além disto, ela adora bagunça e companhia. Sempre que ela aparece a gente dá um jeito de brincar um pouco.
Eis algumas fotos e vídeos desta simpática gatinha:























































sexta-feira, 18 de junho de 2010

Nota de Falecimento

Recebi o e-mail abaixo da minha amiga Urda. Gostei tanto que compartilho com vocês.

Amigos:
Acaba de falecer na manhã desta sexta-feira, dia 18 de junho de 2010, o escritor José Saramago. Acho que não há nada que eu possa fazer para homenageá-lo além de lhes repassar essa maravilha de discurso abaixo, que ele disse ao receber o Prêmio Nobel de Literatura.
Muito sentida,
Urda Alice Klueger
BRASIL


Discurso na Academia Sueca
(ao receber o Prêmio Nobel de Literatura)

José Saramago

O homem mais sábio que conheci em toda a minha vida não sabia ler nem escrever. As quatro da madrugada, quando a promessa de um novo dia ainda vinha em terras de França, levantava-se da enxerga e saía para o campo, levando ao pasto a meia dúzia de porcas de cuja fertilidade se alimentavam ele e a mulher. Viviam desta escassez os meus avós maternos, da pequena criação de porcos que, depois do desmame, eram vendidos aos vizinhos da aldeia. Azinhaga de seu nome, na província do Ribatejo.


Chamavam-se Jerónimo Melrinho e Josefa Caixinha esses avós, e eram analfabetos um e outro. No Inverno, quando o frio da noite apertava ao ponto de a água dos cântaros gelar dentro da casa, iam buscar às pocilgas os bácoros mais débeis e levavam-nos para a sua cama. Debaixo das mantas grosseiras, o calor dos humanos livrava os animaizinhos do enregelamento e salvava-os de uma morte certa. Ainda que fossem gente de bom caráter, não era por primores de alma compassiva que os dois velhos assim procediam: o que os preocupava, sem sentimentalismos nem retóricas, era proteger o seu ganha-pão, com a naturalidade de quem, para manter a vida, não aprendeu a pensar mais do que o indispensável.

Ajudei muitas vezes este meu avô Jerónimo nas suas andanças de pastor, cavei muitas vezes a terra do quintal anexo à casa e cortei lenha para o lume, muitas vezes, dando voltas e voltas à grande roda de ferro que acionava a bomba, fiz subir a água do poço comunitário e a transportei ao ombro, muitas vezes, às escondidas dos guardas das searas, fui com a minha avó, também pela madrugada, munidos de ancinho, panal e corda, a recolher nos restolhos a palha solta que depois haveria de servir para a cama do gado. E algumas vezes, em noites quentes de Verão, depois da ceia, meu avô me disse: "José, hoje vamos dormir os dois debaixo da figueira". Havia outras duas figueiras, mas aquela, certamente por ser a maior, por ser a mais antiga, por ser a de sempre, era, para toda as pessoas da casa, a figueira.

Mais ou menos por antonomásia, palavra erudita que só muitos anos depois viria a conhecer e a saber o que significava... No meio da paz noturna, entre os ramos altos da árvore, uma estrela aparecia-me, e depois, lentamente, escondia-se por trás de uma folha, e, olhando eu noutra direção, tal como um rio correndo em silêncio pelo céu côncavo, surgia a claridade opalescente da Via Láctea, o Caminho de Santiago, como ainda lhe chamávamos na aldeia. Enquanto o sono não chegava, a noite povoava-se com as histórias e os casos que o meu avô ia contando: lendas, aparições, assombros, episódios singulares, mortes antigas, zaragatas de pau e pedra, palavras de antepassados, um incansável rumor de memórias que me mantinha desperto, ao mesmo tempo que suavemente me acalentava. Nunca pude saber se ele se calava quando se apercebia de que eu tinha adormecido, ou se continuava a falar para não deixar em meio a resposta à pergunta que invariavelmente lhe fazia nas pausas mais demoradas que ele calculadamente metia no relato: "E depois?". Talvez repetisse as histórias para si próprio, quer fosse para não as esquecer, quer fosse para as enriquecer com peripécias novas.

Naquela idade minha e naquele tempo de nós todos, nem será preciso dizer que eu imaginava que o meu avô Jerónimo era senhor de toda a ciência do mundo. Quando, à primeira luz da manhã, o canto dos pássaros me despertava, ele já não estava ali, tinha saído para o campo com os seus animais, deixando-me a dormir. Então levantava-me, dobrava a manta e, descalço (na aldeia andei sempre descalço até aos 14 anos), ainda com palhas agarradas ao cabelo, passava da parte cultivada do quintal para a outra onde se encontravam as pocilgas, ao lado da casa. Minha avó, já a pé antes do meu avô, punha-me na frente uma grande tigela de café com pedaços de pão e perguntava-me se tinha dormido bem. Se eu lhe contava algum mau sonho nascido das histórias do avô, ela sempre me tranqüilizava: "Não faças caso, em sonhos não há firmeza".

Pensava então que a minha avó, embora fosse também uma mulher muito sábia, não alcançava as alturas do meu avô, esse que, deitado debaixo da figueira, tendo ao lado o neto José, era capaz de pôr o universo em movimento apenas com duas palavras. Foi só muitos anos depois, quando o meu avô já se tinha ido deste mundo e eu era um homem feito, que vim a compreender que a avó, afinal, também acreditava em sonhos. Outra coisa não poderia significar que, estando ela sentada, uma noite, à porta da sua pobre casa, onde então vivia sozinha, a olhar as estrelas maiores e menores por cima da sua cabeça, tivesse dito estas palavras: "O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer". Não disse medo de morrer, disse pena de morrer, como se a vida de pesado e contínuo trabalho que tinha sido a sua estivesse, naquele momento quase final, a receber a graça de uma suprema e derradeira despedida, a consolação da beleza revelada. Estava sentada à porta de uma casa como não creio que tenha havido alguma outra no mundo porque nela viveu gente capaz de dormir com porcos como se fossem os seus próprios filhos, gente que tinha pena de ir-se da vida só porque o mundo era bonito, gente, e este foi o meu avô Jerónimo, pastor e contador de histórias, que, ao pressentir que a morte o vinha buscar, foi despedir-se das árvores do seu quintal, uma por uma, abraçando-se a elas e chorando porque sabia que não as tornaria a ver.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Victoria Reynolds

Dia desses, navegando na web, achei uma indicação para o trabalho da artista Victoria Reynolds. Confesso que, apesar de sangrento e doloroso, gostei das obras.
Este quadro aqui do lado é só para ter uma idéia de como é seu trabalho. O título da obra Reindeer Voluptuary, 2008.
Tamanho: 44 x 32 polegadas.
Técnica: Óleo sobre tela
Ah, se alguém tiver interesse em comprar, esta tela já está vendida.

Nada se cria, tudo se copia

A polêmica está instalada no twitter: Lady Gaga imita Madonna? Eu não vou entrar nesta discussão, mas observo que muitas vezes Gaga se inspira muito em Madonna. De qualquer forma, é difícil ser original quando quase tudo já foi feito!

'Os Smurfs' no cinema

Isto lembra muito a minha infância. Adorava este desenho e pretendo ver o filme no cinema!

Assista ao teaser oficial de 'The Smurfs' - VEJA.com

quarta-feira, 16 de junho de 2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

Visitando os cachorros...

Este final de semana, por motivos de força maior, passei em São Paulo na casa da minha tia.
Fui na quinta e voltei no domingo. Sábado à noite comemos uma pizza e comemoramos o dia dos namorados desta forma - eu, minha prima, uma amiga dela, minha tia e uma prima da minha tia.
No domingo minha vó fez um almoço húngaro. Infelizmente não tenho condições de escrever o nome dos pratos porque húngaro é uma língua quase impossível de falar/escrever/entender. Mas, posso dizer que estava muito bom. De sobremesa tivemos pudim de maria mole. Eu não curto maria mole, mas este pudim estava DEMAIS e comi muito.
Fiquei muito contente porque pude rever o Sanches e a Nina, os cachorros da casa. O Sanches é o cocker e a Nina é uma vira-lata. Os dois foram recolhidos da rua pela minha prima!
Olha eles aí:





quinta-feira, 10 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

Como as mulheres interpretam as notícias do futebol - 3

Andanças

Aconteceram muitas coisas desde a minha última atualização.
Trabalhei muito no meu projeto de pesquisa porque queria enviá-lo para um Congresso. Isto consumiu muito do meu tempo e dos meus neurônios, mas acho que agora estou recuperada.
Depois tive que preparar minhas malas para viajar a Blumenau. Fui de AZUL e a minha passagem custou a módica quantia de R$60,00. Hoje, muitas vezes é mais barato viajar de avião do que de ônibus.
Revi meus pais, meus cachorros (que estão muito gordos) e vários amigos. Também pude observar as obras de revitalização da Beira Rio e as árvores que estão marcadas para morrer (francamente espero que alguém tome uma providência para que isto não aconteça).
Fui ao mercado com minha mãe para comprar coisas que não encontro aqui. É, é isto mesmo: tive que ir a Blumenau comprar itens que não acho em São Paulo. Andei pelo Angeloni, pelo BIG e pelo Giassi e foi uma alegria só!
Também fui na despedida da Liane, uma colega da FURB que se aposentou depois de 30 anos de trabalho. Fizeram um vídeo com vários depoimentos e o meu estava lá (gravado aqui em SP).
No feriado fui para Curitiba passar frio e estudar espiritismo com vários amigos. Quase congelei, mas aprendi muito! Transformar nossas ideias e opiniões é sempre muito bom.
Ontem cheguei em Campinas. Trouxe várias roupas que estava precisando, comida, presentes, dvds, panelas e potes plásticos. Tive que arrumar tudo e, além disto, fui até a Faculdade de Medicina aqui da Unicamp entregar meu formulário de solicitação de vaga para ser aluna especial em algumas disciplinas do Mestrado em Gerontologia. Isto até seria simples se não fosse por um detalhe: para chegar lá eu tive que pegar ônibus. Como a Unicamp é enorme, a Universidade possui ônibus que transportam os estudantes pelo campus.
Enfim, hoje foi um dia cheio e amanhã tem mais.