domingo, 26 de setembro de 2010

Lavar pratos com água fria


John foi visitar seu avô de 90 anos em uma area rural bastante isolada de Saskatchewan..
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Após uma tarde agradável de conversa que se estendeu pela noite, na manhã seguinte o avô de John preparou um café da manhã com bacon, ovos e torradas.
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No entanto, John notou uma fina película de resíduos em seu prato e questionou seu avô, perguntando:

-'Estes pratos estão limpos?'

Seu avô respondeu:

-'Eles estão tão limpos quanto água fria pode deixá-los. Não se preocupe e termine sua refeição, John!'

Para o almoço o velho senhor preparou-lhes hamburgers.
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Novamente, John estava preocupado a respeito dos pratos, já que o seu parecia ter pequenos pontos grudados nas bordas que se pareciam com ovo ressecado e então perguntou:

-'Tem certeza que estes pratos estão limpos?'

Sem sequer levanter os olhos do prato o velho homem respondeu:

'Eu já Ihe disse antes, John, estes pratos estão o mais limpos que água fria consegue deixa-los. Agora pare com essa choradeira, eu não quero ouvir mais nem uma palavra sobre isto!'

Naquela tarde, John iria até uma cidade das redondezas e quando estava saindo, o cachorro de seu avô começou a rosnar e não o deixava passar.
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John gritou, dizendo:
'Vovô, seu cachorro não me deixa entrar em meu carro'.


Sem desviar sua atenção do jogo de futebol que estava assistindo na TV, o velho homem gritou:

'Água Fria, vá deitar agora, está me ouvindo?'



Apresento-lhes Água Fria!
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Pessoal, esta semana participarei de um congresso em Goiânia. Por isto, o blog ficará sem atualizações. Quando voltar, posto as novidades aqui!
Boa semana a todos!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tartaruga no poste

Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho gari (cortada por um caco de vidro indevidamente jogado no lixo), o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre Lula e sobre a Dilma.

O velhinho disse:
- Bom, o senhor sabe, a Dilma é como uma tartaruga em cima do poste...
Sem saber o que o gari quis dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga num poste?
E o gari respondeu:
- É quando o senhor vai indo por uma estradinha e vê um poste.
Lá em cima tem uma tartaruga tentando se equilibrar.
Isso é uma tartaruga em um poste.
Diante da cara de bobo do médico, o velho acrescentou:
- Você não entende como ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- Você não entende porque a colocaram lá;
- Então, tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o seu lugar!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O filme Nosso Lar

Na segunda-feira fui assistir o filme Nosso Lar. AVISO: Se você que está lendo este post é um espírita fanático, um devoto do Chico Xavier, por favor, pare de ler por aqui porque o restante do post não vai te agradar. Bom, já que você continua lendo, só não venha reclamar depois que eu não avisei.

Eu li este livro pelo menos umas três vezes, mas já faz algum tempo. É um livro agradável, de fácil leitura, porém muitas dúvidas surgem se tomarmos tudo o que está ali relatado ao pé da letra.

É óbvio que o filme não relata exatamente o que está no livro. Algumas adaptações foram feitas e algumas coisas que estão no livro não aparecem no filme, como por exemplo a hora em que há uma luta entre os Espíritos de Nosso Lar e alguns espíritos baderneiros que tentam invadir a colônia. O pessoal de Nosso Lar defende o seu território da invasão com armas de choque. Eles atiram e a arma lança uma carga que dá um choque no Espírito atingido. Por que será que isto não apareceu no filme? Pelo menos assim ele teria um pouco mais de movimento...

Achei sem nenhum propósito terem colocado Emmanuel no filme. O Emmanuel NÃO aparece no livro Nosso Lar. Para mim isto é coisa de "Chiquista" que sempre precisa dar um jeito de idolatrar o falecido médium. Isto é totalmente sem propósito. Também é ridículo dizer que o filme foi baseado numa obra de Chico Xavier. Oras, para qualquer espírita deveria ser claro que a obra é de André Luiz (Espírito), e não do Chico, que foi simplesmente o médium - ele transmitiu para o papel o que o Espírito queria contar.

Outro ponto lamentável do filme é que em nenhum momento fala-se em Allan Kardec. Volto a dizer, Espiritismo só se aprende lendo as obras de Kardec. O resto são flores... Infelizmente a Federação Espírita Brasileira (FEB), patrocinadora do filme, não fez questão de mencionar o nome do codificador, deliberadamente ignorando-o. Colocaram o Emmanuel no filme, mas citar Kardec, nem pensar. Acredito que seja pelo fato de o nome Chico Xavier vender$ e render$ muito mais que o nome do codificador. Além disto, se as pessoas efetivamente começarem a estudar e compreender o Espiritismo vão parar para repensar muitas das orientações dadas por esta Instituição e questionar muitas das obras publicadas por sua editora. Volto a dizer: lamentável achar que se divulga Espíritismo desta forma.

Apesar destes poréns, o filme é bonito e muito bem feito. Só que acho que não serve para concorrer ao Oscar. Recebi 937.309.949.356 mensagens pedindo para votar neste filme para ser o representante brasileiro na premiação da academia, mas não o fiz. Primeiro porque acho um saco estas correntes pedindo este tipo de coisa. Acho que o Espiritismo seria melhor divulgado se falassem com maior propriedade de Kardec. Estudar seriamente ninguém quer, mas ficar lendo romances, histórias e enviando correntes, aí é bem mais fácil... Segundo, votei no filme sobre a vida do Chico Xavier, que achei muito melhor e de conteúdo mais interessante. Nosso Lar, visto por qualquer pessoa que não conheça o Espiritismo não passa apenas de um filme de ficção, tipo Jornada nas Estrelas, Star Wars, etc.

Vendo o filme, me lembrei de alguns questionamentos e apontamentos que fiz a mim mesma quando li o livro e gostaria de compartilhá-los:

1. Aeróbus - morrer e continuar andando de ônibus? Para mim isto é o fim da picada. Se existe transporte coletivo e tecnologia para fazer um aeróbus, por que cada um não pode ter seu carro? Definitivamente eu preferiria isto a ficar, mesmo depois de morta, dependendo de ônibus.

2. Bônus-hora - esta questão me incomoda bastante. Quem controla quantos bônus-hora cada trabalhador recebe? Existe salário mínimo? Onde são depositados os bônus-hora, em bancos? Há cartão de crédito, central 0800 para reclamações e este tipo de coisa? Além disto, se existem diversas colônias espirituais como afirma André Luiz, o bônus-hora tem o mesmo valor ou teríamos diferentes moedas com cotações diferentes? Teríamos enfim, um câmbio espiritual caso desejássemos visitar outras colônias? Conheço muitos espíritas que fazem trabalho voluntário já contabilizando os bônus-hora que estão ganhando. Acho que isto é muita loucura. Como eles têm certeza que vão para Nosso Lar?

3. Visita aos parentes na Terra - os Espíritos que desejavam rever os familiares que ficaram na Terra eram tidos como indisciplinados. O pessoal de Nosso Lar precisa de autorização para vir à Terra rever os entes amados. Sem isto eles podem se perder no Umbral. Agora pergunto: os Espíritos de Nosso Lar não são livres para ir e vir? Neste caso eu prefiro a Terra, porque aqui eu tenho liberdade de ir onde quiser. E os obsessores (Espíritos inferiores, maus)? Estes estão sempre ao nosso redor nos influenciando. Teriam eles mais liberdade que os Espíritos de Nosso Lar? Deus permite Espíritos maus ficarem perto dos encarnados de acordo com sua vontade, mas os bons precisam de permissão? Isto me parece o discurso de algumas religiões, que dizem que só os demônios se comunicam com os vivos enquanto os Espíritos bons ficam assistindo tudo de camarote.

4. Casas - para que um Espírito precisa de casa? Depois que um Espírito consegue adquirir uma casa em Nosso Lar, ele pode deixar de herança para os parentes que morrem quando chega a hora de ele reencarnar? Não teríamos aí uma questão de herança, patrimônio, inventário?Quando este espírito morrer novamente, ele terá que comprar uma nova casa ou ele ainda terá direito àquela que deixou para os parentes? Quem regulamenta isto? Há cartórios, advogados e alguma legislação específica para tratar desta questão da "propriedade" no mundo dos espíritos?

Na minha opinião, tudo o que André Luiz coloca são metáforas. Não podemos levar ao pé da letra, mas enfim, cada um acredita naquilo que pode ou consegue.

Descobriram que o tema espírita (mesmo que seja a coisa mais absurda e sem relação nenhuma com as idéias de Kardec) dá dinheiro. Resultado: teremos agora um "bum" de filmes com esta temática. Mais coisa vem vindo por aí. Ouvi comentários de que um dos próximos livros a virar filme seria o "E a vida continua", também ditado por André Luiz.

Seja o que Deus quiser...


domingo, 19 de setembro de 2010

Aniversário!

Hoje é meu aniversário. Tem gente que não gosta de fazer aniversário, mas eu adoro. Muitas pessoas lembram de você neste dia e acabam telefonando ou mandando uma mensagem e isto é super legal. É sempre bom se sentir lembrado.

Para comemorar o Rafa fez o seu famoso strogonoff, a Sabrina sua super maionese e o Cocó compareceu com sua convidativa marmita do Dalben.

O bolo foi feito a quatro mãos: o Rafa fez a massa e eu a cobertura. Modéstia a parte, ficou super bom.

Enfim, eis algumas fotos da comemoração que agitou o domingo aqui de Barão Geraldo!





sábado, 18 de setembro de 2010

Fotos de poemas



Outro dia postei aqui um poema que li na estação de metrô Vila Madalena. Meu amigo Claus perguntou se eu tinha foto porque queria ver como que os poemas foram colocados nas paredes da estação.
Pois é, quarta-feira eu estive por lá novamente e resolvi tirar umas fotos para mostrar para ele. Se a curiosidade matou um gato, aqui está:





sábado, 11 de setembro de 2010

Sempre pode piorar...

Não reclame se sua bunda está ficando mole.

O pior é ela mudar de lugar!!!




O crachá

Um oficial do DEA (Drug Enforcement Administration) vai a uma fazenda, no Texas e diz ao dono, um velho fazendeiro:

"Preciso inspecionar sua fazenda por plantação ilegal de maconha!"

O fazendeiro responde: "Ok, mas não vá naquele campo ali" - diz, apontando para uma área cercada.

O oficial, "p" da vida, diz indignado: " O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?" E tira do bolso um crachá mostrando ao fazendeiro: "Este crachá me dá a autoridade de ir onde quiser e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? Fiz-me entender?"

O fazendeiro todo educado pede desculpas e volta para o que estava fazendo.

Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida perseguido pelo Santa Gertrudes, o maior touro da fazenda.

A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. O oficial está apavorado. O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões:

"Seu crachá! Mostre o seu CRACHÁ!!!"

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Morcego


Sexta-feira é o dia que eu tenho estágio e grupo de pesquisa na UNESP e por isto preciso ir para SP. Minhas atividades começam às 10h30 e terminam por volta das 14h e tenho ido sempre de carona. Na ida já tenho um carona fixo, mas para voltar é sempre uma novidade, uma pessoa diferente.

Esta semana, porém, meu carona não pôde ir. Arranjei outro e por isto hoje fiquei num lugar diferente do qual meu carona usual sempre costuma me deixar.

Valeu a pena porque aprendi a usar a tal da Ponte Orca do metrô. É um micro-ônibus/van que você pega para ir de uma estação a outra. No meu caso, a ponte que eu peguei não era tarifada, mas acontece de ser em algumas estações. É super tranquilo porque você pega uma senha, vai para a fila e aguarda o ônibus chegar. Já comentei em outro post que aqui em SP as pessoas fazem fila para entrar no ônibus. Não é a mesma doidera de Blumenau, onde o povo fica se matando para entrar nos coletivos. Você paga apenas 1 passagem de metrô. Quando chega na outra estação, você simplesmente entrega a senha e passa pela catraca sem pagar. Muito legal.

No meu caso fui de ORCA da estação de trem Cidade Universitária (onde meu carona me deixou e onde eu paguei a passagem) até a estação do metrô Vila Madalena. Eu poderia ter ido de trem até a Barra Funda (meu destino final, onde fica a UNESP), mas decidi testar a ORCA. Além disto, peguei trem um dia desses e não gostei muito da experiência.

Na estação Vila Madalena tem diversos poemas escritos nas paredes. Um deles eu já tinha lido há muito tempo, na época da escola. O escritor é Augusto dos Anjos, um poeta extremamente pessimista, mas que eu gosto muito. O pessimismo dele é muito engraçado, quase caricato. Gosto muito deste poema porque dá margem a muitas reflexões. Coloco ele aqui no blog para compartilhá-lo e gostaria que vocês dissessem o que acharam.

O MORCEGO

Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.

"Vou mandar levantar outra parede..."
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!

Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh’alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!

A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!


OBS: Eu não tenho absolutamente NADA contra morcegos. Até vou com a cara dos bichinhos. Não estou fazendo apologia à matança deles, mas acho muito interessante o ponto que o poeta deseja destacar e espero que todos compreendam. Os morcegos são fundamentais para a polinização e para outros aspectos do equilíbrio ambiental. Não matem estes simpáticos seres!


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Conselho de um homem idoso, sábio e experiente

Não importa o quando ela é linda...

Não importa o quanto ela é sexy...

Não importa o quanto ela é sedutora...

Não importa o quanto ela é bonita e doce...

Não importa o tamanho dos seus seios...

Merda...

Esqueci qual era o conselho.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Festitália

Durante o mês de julho eu estava passando férias em Blumenau. Neste período estava acontecendo na cidade a Festitália: uma festa com muita música, vinho e comida italiana!
Como a tia do Rafael estava trabalhando lá vendendo nhoque, resolvemos prestigiar: fomos eu, minha mãe, o Rafa, a mãe dele e a irmã. Cada um escolheu seu prato e resolvemos "atacar".
Lá não tinha mesa com cadeiras, mas mesas com banco. Eu, o Rafa e minha mãe estávamos sentados num desses bancos, com as bocas cheias de comida, quando sentimos o banco se mexer - ele foi para trás.
Quando a gente olhou, vimos que foi uma senhora de idade vestida com roupa italiana, alta e forte que levantou o banco com nós três em cima, apenas com uma mão. Exatamente: UMA mão.
Depois de ajeitar o banco, ela olhou para nós, deu sorrisinho singelo e foi buscar sua comida. Ela voltou com um pratão de lasanha que pensamos que seria para ela e o marido. Que nada, ela comeu o pratão todo sozinha.
A gente passou o resto da noite rindo da situação. O fato era que o marido dela, todo miudinho e pequenino, devia andar na linha. Se ela consegue, com aquela idade, levantar com uma mão um banco com três pessoas, o que será que ela não faria com o marido se ele saísse da linha?
Lógico que eu tirei uma foto da senhorinha. Ela está de longe e de costas, mas acho que dá para ter uma noção!

Este é o pavilhão onde acontece a festa. Aqui dá para ver as mesas e os bancos. Estávamos sentados numa dessas.


Olha a senhorinha de xale. Na frente dela está o marido, que deve sempre andar na linha...

E lá vão os dois embora, juntinhos!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Visita

Minha mãe e a mãe do Rafa estão aqui nos visitando. Estamos nos divertindo muito! Hoje fomos à 25 de Março e lógico que voltamos com um monte de sacolas.
Amanhã o plano é passear no centro da cidade!
Amanhã tem post novo por aqui sobre um fato que aconteceu nas férias de julho!