segunda-feira, 31 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Grandes cachorros, grandes imagens

Na sexta-feira à tarde tirei o dia de folga para assistir os jogos do PAN e aproveitei para aprender a mexer no editor de vídeos que tenho no meu computador.
Meu primeiro trabalho segue abaixo. Claro que o tema são os meus cachorros: CHICO E PRISCILA!
Aproveitem! E estou preparando um vídeo para cada um. Conforme forem ficando prontos, postarei aqui no blog!

sábado, 22 de outubro de 2011

Modernismo brasileiro

No último ano da faculdade, na disciplina de História da Música estávamos estudando sobre o Modernismo, Semana de Arte Moderna de 22 e modernistas brasileiros. Como trabalho final da disciplina, eu e minhas amigas resolvemos fazer um vídeo levando o expectador/ouvinte a uma viagem pelo Brasil. A viagem acontece no "Trenzinho Caipira" de Villa-Lobos e as paisagens brasileiras são oferecidas pela grande artista Tarsila do Amaral (uma das minhas pintoras preferidas). Espero que gostem do resultado.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Chiquinha Gonzaga

Louvável esta iniciativa. Chiquinha Gonzaga merece. Grande brasileira, grande compositora, grande ser-humano.

domingo, 16 de outubro de 2011

Exemplo de trabalhador

Este agente é um exemplo de como cada um de nós deveria agir na sua profissão. Não são só os policiais e agentes que muitas vezes abusam do poder. Toda vez que alguém depende do nosso trabalho estamos numa posição poder e somos responsáveis pela maneira como tratamos as pessoas.
Gentileza gera gentileza, e este agente demonstra isto no sua dia a dia.
Pelo que vi nos comentários, o nome do agente é Meirelles. Parabéns Meirelles e parabéns para o estado do Espírito Santo - Prefeitura de Vila Velha, que tem funcionários deste nível atendendo a população.

sábado, 15 de outubro de 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Morar num shopping

Quem enviou esta crônica foi minha amiga Urda. Gostei tanto que pedi autorização para publicar (e consegui, como vocês podem perceber).
Assim que li, na mesma hora lembrei de alguns blumenauenses. Porque tem muitos deles que acham que folha e flor de árvore são sujeira. Daí, para não precisar varrer sabe o que eles fazem? Isto mesmo, cortam a árvore. Brilhante ideia, não?
Alguma semelhança com o texto abaixo não é mera coincidência!

Morar num shopping

Começou a se incomodar com aquele negócio de cortar a grama duas vezes por mês. Pagava para o Gumercindo fazer o serviço, sentou, fez as contas e viu que era mais barato comprar uma máquina e ele mesmo aparar o gramado. Até uma terapia, como de fato foi no início. Depois virou obrigação, e aí é como ir trabalhar com horário fixo e ter um chefe fungando na nuca. Tinha a mulher, que não tolerava mato no quintal, folha alta demais saindo do chão. Chovesse ou fizesse sol, no frio invernal ou no calor infernal, tinha a grama para cortar a cada 15 dias.

Impermeabilizou o terreno ele mesmo, após umas buscas na internet, a compra de pisos cerâmicos, de cimento cola, de rejunte e de uma cortadeira elétrica de azulejos. Semanas de labuta seguindo o manual que imprimiu no escritório, lá eles têm papel que nunca acaba e tinta de impressão à vontade. E a qualidade profissional que sai daquela impressora. Aproveitou para aterrar a piscina, cobrindo o local com um piso azul cinzento em memória do equipamento de lazer que, nos últimos tempos, não foi mais usado e só dava uma trabalheira insana para deixar a água nos padrões mínimos de sanidade com químicas e produtos caríssimos.

Seu quintal ficou uma beleza, lisinho e brilhante, zero de grama, tendo sobrevivido apenas uma pitangueira, uma goiabeira e uma ameixeira. As duas primeiras emporcalhavam o chão: metade do ano com folhas, a outra metade com frutos enjoativamente maduros. A ameixeira juntava morcegos como um hotel de alta rotatividade. E os bichinhos não paravam de lambuzar tudo em sua incontinência intestinal. Um fedor, a mulher não se conformava, abateu as três árvores e tapou com restos de piso o que restava de terra à vista em sua casa.

O diabo, porém, são os vizinhos. Não adianta falar, pedir que cuidem das folhas geradas em seus quintais e das sementes de todos os tipos que as plantas largavam do outro lado do muro. Ia-se solicitar providências e eles riam, primeiro pelas costas, a gente sabe, depois na cara mesmo. Morar em casa e reclamar da sujeirinha que os gatos alheios fazem de noite no quintal, eles falavam, melhor então mudar para um apartamento.

Quando um vizinho sugeriu que o denunciassem à secretaria do meio ambiente e o processassem na Justiça porque se recusava a abater uma araucária estéril que tinha, decidiram, ele e a mulher, que chegara a hora de partir, venderam a casa, aplicaram o dinheiro e escolheram um shopping para morar.

Num grande centro de compras tem-se de tudo e não se precisa levar quase nada para lá: cafés para um farto desjejum, bancas com jornais e revistas de todo o país, televisões ligadas por todos os lados, praça de alimentação tão variada que se pode passar meses sem repetir cardápio, os lançamentos do cinema internacional, lavanderias, bancos, banda larga gratuita, serviço de cerzidos, academia, agência de turismo para o caso de uma viagem de férias e segurança quase absoluta. Há uma farmácia para tratar de resfriados e cefaleias, banheiros sempre limpos e uma livraria para abastecer-se de livros de autoajuda, com frases inteiras que ele sublinha e destaca como orientação para sua vida particular, dele e da mulher, e como subsídio para sua atividade profissional.

Quanto ao verde, o mais próximo que eles chegam é das árvores de Natal, que não largam folhas nem abrigam bichos que sujam. Vivem muito felizes morando no shopping de sua eleição: não tem igual, proclamam, satisfeitos da vida, e não tem vizinho por perto.

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Amilcar Neves é escritor com oito livros de ficção publicados.
Em 26.09.2011 foi eleito em primeiro turno, com 24 votos de 29 possíveis, para a Cadeira nº 32 da Academia Catarinense de Letras.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Estupros e violência em Barão Geraldo - Parte 2

Eu sei que este blog anda meio abandonado, mas é que estou me sentindo com a corda no pescoço. Em setembro o GEPEM - Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Musical da UNESP, do qual faço parte, organizou a III Semana de Educação Musical do Instituto de Artes da UNESP. O evento foi muito, muito, muito bom e prometo um post só sobre ele. Porém, deu MUITO trabalho para organizá-lo e consumiu bastante tempo de todas as pessoas que estavam envolvidas na organização. Por causa disto, minha dissertação foi completamente abandonada e agora estou correndo atrás do prejuízo... E o blog ficou entregue às traças e às moscas.
Enfim, um dos últimos posts escrevi foi sobre a passeata contra a onda de estupros em Barão Geraldo. Como havia dito, eu, o Rafa e mais alguns amigos participamos e foi muito legal. Junto a esta marcha se juntou a Marcha das Vadias e o resultado foi um mar de gente no meio da rua protestando contra a violência. Andamos por todo o centro de Barão Geraldo, o que causou congestionamento nas ruas. Porém, as pessoas que estavam dentro dos carros e dos ônibus, buzinavam, colocavam a cabeça para fora, acenavam, todas apoiando a manifestação.
Eu sei que não é isto que resolverá o problema, mas atitudes como esta demonstram que a população está atenta e insatisfeita com as condições de segurança nesta parte da cidade (e no Brasil todo).
Depois deste movimento, a polícia acabou prendendo dois estupradores que agiam aqui na região. Isto não acabou com o problema, mas mostrou que um pouco de organização e de manifestação podem estimular investigadores e policiais a correrem atrás do prejuízo e darem mais atenção a este tipo de crime. Depois desta passeata, passamos ver mais viaturas nas ruas.
Além do mais, Barão Geraldo, apesar de ser um distrito bem universitário, tem fama de ser um local onde mora gente rica (eu não sei onde eles estão). E este povo não quer ver seu nome e imóveis associados a uma região com estigma de violenta e de"estupro".
Espero que o policiamento continue e que o índice deste tipo de crime caia. No mais, é sempre andar acompanhada, não sair a noite e prestar sempre atenção nos lugares por onde se anda. Não é legal, não é o ideal, mas é o que se deve fazer no momento.
Hoje li o texto "Ninguém quer ser estuprada", escrito pela minha amiga Geórgia, que trata sobre este tipo de violência e como a mulher é sempre colocada como a culpada em casos de estupro. Vale a pena ler e refletir. O texto está aqui.
Abaixo estão algumas fotos.


Óia eu aí!


Óia o Rafa aqui!