quarta-feira, 30 de março de 2011

A família Dinossauro

Olha só que legal o que o Rafa encontrou na net dia desses...

Um Blog Quαlquer: A Família Dinossauro: "Todos aqueles(as) que foram crianças na década de 90, tiveram contato com a “Família Dinossauro”. Quem não se lembra dos bordões: “Querida,..."

terça-feira, 29 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Mozart e a Noviça Rebelde

Salzburg, na Áustria, é uma cidade linda. Tive oportunidade de visitar este lugar uma vez em 2003 e morro de vontade de voltar. Uma coisa interessante deste país é que a água é tão bem tratada que você pode tomar água da torneira em qualquer lugar. Pelo menos foi o que me disse uma austríaca que visitou o Brasil na época em que eu ainda trabalhava na Assessoria de Relações Internacionais da FURB. O engraçado é que durante o tempo que fiquei lá, procurei desesperadamente por água sem gás (engarrafada), porque não gosto de água com gás. Nesta época eu ainda não sabia desta história da água tratada, então percorria os supermercados buscando água sem gás. Como os rótulos eram todos em alemão (e eu não entendia nada), encostava o ouvido na garrafa e chacoalhava para ver se fazia algum barulho de gás. Esta técnica não se mostrou muito eficiente, já que todas as garrafas que eu comprei assim eram com gás. Passei todos os dias tomando refrigerante e suco de laranja, pagando o preço da minha ignorância.
Lá, por ser a "terra do Mozart", tudo respira música. Muitas pessoas tocando na rua músicas eruditas, algo que é difícil de ver no Brasil. Não estou criticando, mas foi uma diferença que observei entre os dois países. Camisetas, canecas e todo tipo de souvenir vem com a carinha do Mozart ou com notas musicais impressas. Eu adorei e aproveitei. Comprei um monte de tranqueira com notas musicais impressas. Outra coisa bem explorada lá é o filme "A Noviça Rebelde". Tem agências que promovem city tours passando por todos os lugares onde aconteceram gravações do filme. Eu fiquei com muita vontade de fazer, afinal, sou fascinada pela história da família Von Trapp. Porém, preferimos, eu e meu pai, fazermos o nosso próprio city tour a pé. Assim, tenho um motivo para um dia, quem sabe, retornar a Salzburg.
Faz alguns anos recebi este arquivo com fotos de lá e quis compartilhar aqui no blog. Aproveitem para ver como esta cidade é linda. Neste arquivo vocês verão a Cidade Velha, Mirabel Platz, o castelo mais famoso da cidade e muitas paisagens lindas!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Velha infância

Alguns destes brinquedos eu tive (ou brincava com os dos vizinhos). Algumas destas comidas eu experimentei. Eita saudade boa. E quero aproveitar para deixar registrado aqui que minha mãe nunca me deu um MEU QUERIDO PONEY. Eu tinha que brincar com os das minhas amigas. Cresci traumatizada por causa disto!

domingo, 13 de março de 2011

A falácia de Beethoven

Recebi o texto da minha amiga Mah. A discussão não é se é certo ou não abortar, mas os meios utilizados para justificar a opinião. De minha parte, até o momento, acredito que os fins não justificam os meios. Não acredito que alterar dados e inventar situações só para justificar uma opinião seja ético.


A GRANDE FALÁCIA BEETHOVEN

Richard Dawkins, in "Deus, um delírio"

"O próximo movimento dos ativistas antiaborto no xadrez verbal normalmente é como descrevo a seguir. A questão não é se o embrião humano é ou não capaz de sofrer no presente. A questão está em seu potencial. O aborto priva-o da oportunidade de uma vida humana plena no futuro. Essa idéia aparece resumida num argumento retórico cuja estupidez extrema é sua única defesa contra a acusação de grave desonestidade.

Estou falando da Grande Falácia Beethoven, que existe em vários formatos. Peter e Jean Medawar,* em Life science, atribuem a versão a seguir a Norman St. John Stevas (hoje lorde St. John), um membro do Parlamento britânico e proeminente leigo da Igreja Apostólica Romana. Ele, por sua vez, pegou-a de Maurice Baring (1874-1945), um destacado convertido à Igreja Católica e ligado aos vigorosos católicos G. K. Chesterton e Hilaire Belloc. Ele a encenou na forma de um diálogo hipotético entre dois médicos. "Sobre a interrupção da gravidez, quero sua opinião. O pai era sifilítico, a mãe tuberculosa. Das quatro crianças que nasceram, a primeira era cega, a segunda morreu, a terceira era surda-muda e a quarta também era tuberculosa. O que você teria feito?" "Eu teria interrompido a gravidez." "Então você teria assassinado Beethoven."

A internet está coalhada de chamados sites pró-vida que repetem essa história ridícula, e mudam as premissas factuais sem pudores. Aqui está outra versão: "Se você conhecesse uma mulher que estivesse grávida, que já tivesse oito filhos, sendo que três deles eram surdos, dois eram cegos, um com deficiência mental (tudo porque ela tinha sífilis), recomendaria que ela fizesse um aborto? Então você teria matado Beethoven". Essa apresentação da lenda rebaixa o grande compositor de quinto a nono na ordem de nascimento, aumenta o número de surdos para três e o número de cegos para dois, e dá a sífilis à mãe em vez de ao pai.

A maioria dos 43 sites que encontrei quando procurei versões da história a atribui não a Maurice Baring, mas a um certo professor L. R. Agnew da Faculdade de Medicina da UCLA, que, diz-se, propôs o dilema aos alunos e depois lhes disse: "Parabéns, vocês acabaram de assassinar Beethoven". Podemos ser caridosos e dar a L. R. Agnew o benefício de duvidar de sua existência — é incrível como essas lendas urbanas nascem. Não consigo descobrir se foi Baring que deu origem à lenda ou se ela foi inventada antes. Porque inventada certamente ela foi. É completamente falsa.

A verdade é que Ludwig van Beethoven não era nem o nono nem o quinto filho de seus pais. Era o mais velho — em termos estritos o segundo, mas seu irmão mais velho morreu pequeno, como era comum naquela época, e não era, pelo que se sabe, nem cego nem surdo nem mudo nem tinha deficiência mental. Não há evidências de que algum de seus pais tenha tido sífilis, embora seja verdade que sua mãe morreu de tuberculose. Havia muita tuberculose naqueles tempos. Trata-se, na verdade, de uma lenda urbana completa, uma fabricação, deliberadamente disseminada por gente com interesses velados em espalhá-la. Mas, de qualquer maneira, o fato de que ela seja mentira não vem ao caso.

Mesmo que não fosse, o argumento que deriva dela é um argumento muito ruim. Peter e Jean Medawar não precisaram duvidar da veracidade da história para apontar a falácia do argumento: "O raciocínio por trás desse argumentozinho horrível é falacioso de tirar o fôlego, pois, a menos que se esteja sugerindo que haja alguma conexão causal entre o fato de ter uma mãe tuberculosa e um pai sifilítico e o nascimento de um génio da música, é mais provável que o mundo seja privado de um Beethoven não por um aborto, mas pela abstinência casta de relações sexuais". O descarte lacónico e ridicularizante dos Medawar é irrespondível (para tomar emprestada a trama de um dos contos negros de Roald Dahl, uma decisão igualmente fortuita de não fazer um aborto, em 1888, deu-nos Adolf Hitler). Mas é preciso um bocadinho de inteligência — ou talvez estar livre de certo tipo de criação religiosa — para entender.

Dos 43 sites "pró-vida" da internet que citam alguma versão da lenda de Beethoven e que apareceram na minha busca no Google, no dia em que escrevi, nenhum notou a falta de lógica do argumento. Todos (eram todos sites religiosos, por sinal) caíam direitinho na falácia. Um deles até reconhecia Medawar (grafado Medawar) como fonte. Essa gente queria tanto acreditar numa falácia adequada a sua fé que nem percebeu que os Medawar só tinham citado o argumento para derrubá-lo.

Como apontaram com toda a razão os Medawar, a conclusão lógica para o argumento do "potencial humano" é que potencialmente privamos uma alma humana do dom da existência toda vez que deixamos de aproveitar uma oportunidade para manter relações sexuais. Toda recusa a qualquer oferta de cópula por um indivíduo fértil equivale, por essa lógica "pró-vida" capenga, ao assassinato de uma criança em potencial! Até mesmo resistir a um estupro poderia ser representado como assassinar um bebé em potencial (e, aliás, há um monte de ativistas "pró-vida" que negariam o aborto até a mulheres vítimas de estupros brutais). O argumento Beethoven é, como se pode ver, lógica de péssima qualidade. Sua estupidez surreal é bem resumida pela esplêndida canção "Todo espermatozóide é sagrado", cantada por Michael Palin, com um coro de centenas de crianças, no filme do Monty Python O sentidosentido da vida (se você não viu, por favor veja). A Grande Falácia Beethoven é um exemplo típico da confusão lógica em que entramos quando nossa cabeça está confusa pelo absolutismo inspirado pela religião."

* Sir Peter Medawar ganhou o prémio Nobel de Fisiologia e Medicina de 1960.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Adesivos de família

Esta é para você que curte colocar aqueles adesivos de família no carro. Eu, particularmente, acho meio brega. O que interessa dizer para os outros como sua família é composta? Além disto, todos os especialistas em segurança dizem que devemos evitar fornecer informações pessoais para terceiros. Adesivos de cursos, universidades, academias, clubes e instituições em geral, denunciam o perfil da pessoa, tornando-a um alvo para bandidos. Eles traçam seu perfil por estas informações e daí analisam se você é um alvo que vale a pena. Sabendo quais e quantas pessoas compõem sua família fica muito mais fácil, por exemplo, simular aquele golpe do sequestro.
Enfim, quem gosta de se mostrar muitas vezes não sabe o risco que corre. E na grande maioria das vezes, nem é tudo aquilo que mostra: só que aparecer.
Por estas e outras é que eu adorei o vídeo abaixo:

terça-feira, 1 de março de 2011

Bolsas de Pós-Graduação

Recebi este e-mail e como achei a proposta justa (me afeta diretamente), divulgo aqui para quem tiver interesse em colaborar.

"Caro colega,

Como já é de conhecimento de quase todos os alunos e docentes envolvidos com a pós-graduação na Unicamp, os valores das bolsas concedidas por agências de fomento como a CAPES e o CNPq são muito baixos, insuficientes para garantir contrapartidas financeiras adequadas àqueles que optaram por seguir uma carreira acadêmica em detrimento do chamado 'mercado'. Dentro desse contexto, muitas vezes a dedicação exclusiva à pós-graduação é vista quase como um sacerdócio, algo incompatível com um país que almeja tornar-se uma das grandes potências mundiais deste século. Muitos devem se recordar que o último aumento, concedido após diversos problemas, foi concedido há três anos, não havendo perspectivas no momento do novo reajuste. Sendo assim, a Associação Nacional de Pós-Graduandos - ANPG -com o apoio de diversas APGs pelo Brasil (dentre as quais muitas na Unicamp) está organizando um abaixo-assinado endereçado à CAPES, ao CNPq, à Presidência da República e ao Congresso, pedindo o cumprimento do Plano Nacional de Pós-Graduação de 2005, com o aumento imediato do valor das bolsas. O abaixo-assinado encontra-se no link abaixo:


Caso desejem ver uma análise mais detalhada sobre a evolução das bolsas de mestrado e doutorado, recomendamos o texto contido no endereço, escrito por um ex-pós-graduando da Unicamp:


Como pode se averiguar, a inflação desde o último aumento faz com que, no momento atual o poder de compra de uma bolsa tenha retornado ao mesmo poder de compra de 2002, antes do atual período de crescimento da economia.

Esperamos a colaboração de todos neste que é um assunto importante não apenas para o meio acadêmico, mas também para o desenvolvimento do país como um todo."

Pró-Pós - Movimento de Pós-Graduandos da Unicamp
pos-unicamp@googlegroups.com