quarta-feira, 31 de março de 2010

Velhas lembranças de Páscoa

Eu não sou católica. Eu não sou protestante. Eu não sou de nenhuma religião tradicional. Faz muitos anos que não comemoro a Páscoa. Porém, quando era pequena, eu e meu irmão esperávamos ansiosos a chegada do coelho em nossa casa para deixar chocolates. Cada um de nós fazia um ninho, colocava uma cenoura e ia dormir torcendo para encontrar muitos chocolates na manhã seguinte.

Nossa empolgação era tamanha que um ano nós pedimos para o meu pai deixar a filmadora ligada a noite toda para filmarmos o coelho trabalhando. Quando acordamos na manhã seguinte, nem fomos procurar os ovos: queríamos ver a filmagem. Para nossa surpresa, o coelho não apareceu em nenhum momento. Os chocolates simplesmente apareciam no ninho como por mágica. A explicação dos meus pais era a seguinte: como o coelho era muito rápido a gente não conseguia vê-lo. Até passamos a fita no "slow-motion", mas o coelho era mesmo muito veloz.

Hoje eu fico imaginando o trabalho dos meus pais para editar esta fita. Eu praticamente vejo o meu pai na filmadora, pausando a filmagem toda vez que minha mãe ia colocar o chocolate no ninho. Os dois devem ter se divertido muito vendo a nossa cara de decepção ao assistir o filme. Observação: acho que foi depois disto que nós desistimos de tentar filmar o Papai Noel!!!!

Este tema me veio à mente porque recebi por e-mail uma crônica de uma amiga muito querida chamada Urda Alice Klueger. A Urda é escritora muito competente, reside em Blumenau e toda semana ela envia um texto para seus fiéis leitores. O desta semana foi sobre a Páscoa. Apesar desta data não ter nenhum significado especial para mim atualmente, não pude deixar de rememorar algumas situações enquanto estava lendo a crônica.

Com a devida autorização da autora, divido o texto com vocês:

As Velhas Páscoas

Fico entristecida quando vejo o que a sociedade de consumo fez com a Páscoa: para a maioria das pessoas, hoje, Páscoa significa ir aos supermercados disputar ovos de chocolate anunciados como os mais baratos do Brasil, muitas vezes levando junto as crianças para que elas próprias escolham sua marca preferida. A magia e o encanto da Páscoa se dissiparam paulatinamente com o avanço do progresso, e eu tenho uma saudade imensa daquelas maravilhosas Páscoas da minha infância, tanta saudade que vou contar como eram.


Na verdade, a Páscoa começava muitos meses antes, quanto, em cada casa, as mães quebravam cuidadosamente só a pontinha de cada ovo usado, para guardar as casquinhas vazias. Elas eram lavadas, secas e armazenadas, e só de olhá-las já se criava uma expectativa a respeito da Páscoa.


Ainda antes da Semana Santa já se começava a preparar a Páscoa. Cada casquinha era decorada, e as formas eram muitas. Podia-se pintá-las com tinta a óleo ou outras tintas apropriadas que existiam, que lhes davam lindas cores vivas, ou podia-se decorá-las com tiras e tiras de papel de seda ou crepom picotados, que as deixavam com uma cara de gostosas! Essas eram as formas mais fáceis de decorar casquinhas – havia outras, é claro, mais sofisticadas, e resquícios delas ainda aparecem nas lojas especializadas nesta época do ano. Paralelamente à confecção das casquinhas, se faziam as cestas, usando papelão e muito papel colorido picotado e encrespado, serviço para noites e noites à volta do rádio. Algumas crianças tinham a felicidade de possuir cestinhas de vime, que eram reaproveitadas a cada ano.


Era necessário, também, preparar o amendoim, que a gente comprava com casca, descascava, torrava, tirava as pelezinhas, para depois a mãe da gente confeitá-lo com calda de açúcar, ato que por si só já gerava uma grande magia, com a criançada toda em torno do fogão prendendo a respiração para ver se a calda “dava ponto”. Depois era hora de encher as casquinhas, e fechá-las com estrelinhas de papel coladas com cola de trigo. De noite, misteriosamente, tudo sumia: o Coelho levava as guloseimas e as cestinhas embora para sua toca.


Faziam-se, também, os ovos cozidos pascoais. Colava-se folhinhas de avenca, de rosa, etc (com clara de ovo) em ovos frescos, os quais eram amarrados dentro de trouxinhas de pano e depois cozidos em águas com plantas que lhes davam cor. Marcela, casca seca de cebola e capim melado produziam ovos de três tons de amarelo; a batata de cebolinha vermelha produzia ovos vermelhos. Depois do cozimento, tirava-se a trouxinha e as folhas, e se obtinha belos ovos decorados para serem comidos no café da manhã de Páscoa.


Ah! A manhã de Páscoa! Na véspera, as crianças tinham feito seus ninhos, com palha ou capim, ninhos enfeitados com pétalas de flores e papel colorido picado, escondido no jardim. O despertar na manhã de Páscoa era uma loucura: corria-se para fora de casa ainda de camisola, a procurar o que o Coelho deixara. No ninho sempre havia alguma coisa, mas havia coisas também, escondidas em todos os cantos possíveis. Acontecia de a cesta da gente estar escondida dentro do galinheiro (todos tinham galinheiros nessa época), e aí havia outra surpresa: as galinhas brancas estavam azuis, ou verdes, resultado de paciente trabalho dos pais, durante a noite, que lhes pintara as penas com anilina. Nós não tínhamos vacas, mas nas casas onde as havia, as partes brancas do pêlo delas também eram coloridas com anilina, e tudo aquilo criava um encanto muito grande nas nossas mentes infantis. Era um ser maravilhoso, esse Coelho!


Nas manhãs já frias de Abril, voltávamos para casa com as cestas cheias de casquinhas e alguns espetaculares chocolates (chocolate, na época em que eu cresci, só era comido no Natal e na Páscoa), que eram contados e divididos igualmente entre todas as crianças. Ia-se à Igreja, a seguir, à missa das nove, e o ar fino e já frio de Abril estava totalmente impregnado de uma profunda magia, e a gente não via a hora de voltar para casa para começar a comer as guloseimas! Primos vinham brincar, nestas tardes de um tempo em que a Páscoa era tão maravilhosa, e a gente criava cenários fantásticos nos gramados verdes, onde os coelhinhos de chocolates e os ovos eram personagens.


Ah! Que pena que o espaço está acabando! Quanto, quanto ainda queira falar sobre as antigas Páscoas! Mas acho que já deu para dar uma idéia de que elas eram muito diferentes da Páscoa que a sociedade de consumo criou: qual é a graça de levar as crianças aos supermercados para escolher seu tipo de ovo preferido? Onde ficou a magia da espera e do Coelho?


Blumenau, 24 de Março de 1996

Urda Alice Klueger

terça-feira, 30 de março de 2010

No supermercado

Hoje no supermercado encontrei o strudel abaixo. Acredito que veio diretamente da aldeia húngara de meus parentes descendentes da dinastia dos Habsburgos. Realeza é só para quem pode, não para quem quer!!!

Novidade bombástica...

Minha carteirinha da Biblioteca da Universidade ficou pronta. Quinta-feira vou lá buscá-la!
Ah, para os universitários de plantão: se você acha o serviço de "xerox" da sua universidade ruim, é porque você não conhece o da minha!

Mais uma bobagem para descontrair

EU USO FACA, O JOSÉ SERRA.
EU JOGO NA QUINA, O AYRTON SENNA
EU DISSE: "MEU DEUS!", O OSWALDO CRUZ.
EU QUERO GUERRA, A BÁRBARA PAZ
EU QUEBRO PRÉDIOS, A TATI QUEBRA BARRACO
EU FALO BONITA, O MIGUEL FALABELA
EU GOSTO DO BATMAN, O LUCIANO HULCK
EU SOU BRASILEIRO, O RENATO RUSSO.
EU NÃO ESTIVE, MAS A ADRIANA ESTEVES
EU GOSTO DO CHAPOLIN, O HUGO CHAVEZ
EU ANDO DE ONIBUS, O JAMES BOND
EU PINTO RETRATO, O JANIO QUADROS
EU BEBO CAFÉ, A CLAUDIA LEITE
EU USO SHAMPOO SEDA, O ÉRIC JOHNSON
EU COMO MAÇÃ, A DANI BANANINHA
EU NÃO FAÇO, MAS A BETH FARIA
O MEU ACORDA TARDE, O SEU MADRUGA
EU GOSTO DE CEREJA, A CAMILA PITANGA
EU GOSTO DE VINHO TINTO, A DEBORA SECO
EU NÃO QUERIA, MAS A CASSIA KISS
EU ME CASO ANO QUE VEM, A MARJORIE ESTIANO
EU ANDO DE GOL, O DEDÉ SANTANA
EU TORÇO PELO FLAMENGO, A ANA BOTAFOGO
EU JOGO NO VASCO, O SILVIO SANTOS.
EU TENHO CASA PEQUENA, O CARLOS CASAGRANDE.
EU JÁ VI CICLONE, A HILDA FURACÃO, E O TONY TORNADO.
EU COMO TORRESMO, O KEVIN BACON
EU QUERIA ME CHAMAR FRANCISCO, O ERASMO CARLOS
EU VENDO XÍCARA, A GLÓRIA PIRES.
EU SOU DA CIDADE, O MARTINHO DA VILA
EU SOU DA FLORESTA , A VANESSA DA MATA
O PATETA USA TECLADO, O MICKEY MOUSE
EU ESTUDO TUBARÃO, A CLÁUDIA RAIA
EU PEDI CARNE, O FILIPE MASSA
EU GOSTO DO INVERNO, A VERA VERÃO
EU USO BOMBRIL, O BOB ESPONJA
EU CRIO GALINHA, O PAULO COELHO
MEU CABELO É PRETO, O DA BIANCA CASTANHO
O KASSAB FUMA, O CELSO PITTA.

Haja criatividade, tempo e disposição para pensar em tanta bobagem.
Contribuição do Rafa!

Impressões

Estou passando umas férias aqui em Campinas, no cafofo do Rafa e por isto andei sumida.
Porém, hoje resolvi dar uma passada aqui para contar minhas primeiras impressões como moradora da grande São Paulo.
Bom, o negócio não é fácil. Mesmo morando perto do metrô e só utilizando este meio de transporte para ir a qualquer lugar, preciso acordar muito para chegar na aula no horário. Isto porque o metrô às vezes está tão cheio que não dá coragem de entrar e então fico esperando um próximo trem. Outras vezes um doido resolve se matar e se joga na linha, o que acaba atrasando todos os metrôs. É um tanto trágico sim, mas como já tive esta experiência e meu irmão também, nunca descarto esta possibilidade. Outro problema é quando chove muito porque os trens reduzem a velocidade, o que colabora para a demora no serviço.
Enfim, acordo muito mais cedo hoje do que quando estava em Blumenau, e sinto falta de poder acordar um pouco mais tarde.
O metrô nos horários de pico é uma loucura e posso dizer que é uma sensação única ser levada pela turba para dentro do trem. Você simplesmente não tem opção: é arrastado com todo o povo. Nas primeiras vezes é até engraçado, mas depois fica chato: uma falta de liberdade total, hahahahaha!!!
Uma coisa que é engraçada aqui é que as pessoas fazem fila para entrar nos ônibus. Quando vimos isto em Blumenau? Nunca, né. As pessoas se amontoam nas portas e salve-se quem puder. Bom, aqui em SP eu vi fila para os ônibus, mas no metrô funciona a lei de Blumenau: a galera se aglomera nas portas, quase não deixam o povo desembarcar e é um deus nos acuda.
Acho estas diferenças muito ricas e interessantes, por isto me chamam a atenção. Imaginem só vocês estarem andando e darem de cara, em plena Avenida Paulista, com um vendedor de milho! Para mim isto só existia na praia, mas aqui em SP eles estão por todos os lugares (inclusive na 25 de março). E o mais interessante (não sei se isso já chegou às praias catarinenses porque eu não as freqüento) é que o milho é servido num potinho, com manteiga e sal e você come com colher, sem se lambuzar. Você escolhe duas espigas, o cara corta todos os grãos e coloca num potinho com uma agilidade impressionante. Depois coloca uma colher de margarina e um pouco de sal. Como sou completamente DOIDA por milho, claro que já experimentei e posso dizer que é uma delícia. Custa R$ 3,00, mas lembrems-se de que são 2 espigas. Minha meta é experimentar outras iguarias culinárias vendidas nas ruas da cidade. Tem de tudo, até frutas fatiadas, como abacaxi e melancia.
Só para deixá-los com água na boca, abaixo segue uma foto minha com a sobremesa da lanchonete América, que comentei em outro post. O que posso dizer? Se tiverem a oportunidade de comer neste lugar, aproveitem! Vale cada centavo!



quarta-feira, 24 de março de 2010

Teoria da Relatividade

Sua casa vista por você...


Pelo comprador...


Pelo banco...


Pelo avaliador...


Pelo IPTU da Prefeitura!


Contribuição da Diva.

Aula Inaugural

Minha primeira aula foi dia 20/3, um sábado, às 9h30 da manhã. Não foi efetivamente uma aula, mas foi interessante.
A coordenadora do programa estava lá para explicar o regulamento e tirar nossas dúvidas. Depois teve um café com doces e salgados (não é nosso café com cuca porque aqui em SP é difícil achar cuca).
Também encaminhei minha carteirinha da biblioteca e peguei as informações para fazer o meu Bilhete Único (que equivale ao nosso cartão Siga).
Amanhã é a minha primeira aula mesmo. A disciplina é "Da representação em música: a disjunção entre o simples e o complexo". Confesso que estou muito curiosa para descobrir do que se trata esta matéria.
Hoje recebi um e-mail da Urda, minha amiga, com fotos do Atahualpa, seu simpático cachorro. Gostaria de apresentá-lo a vocês:

terça-feira, 23 de março de 2010

Enjambrações do Cafofo - Parte 1

Meu ventilador de caminhoneiro. É bem pequeno, mas ventila!

Comunicação truncada

Em certa ocasião uma família foi passar as férias na Alemanha, alugaram uma casa para o ano vindouro.
Regressando a Inglaterra discutiram muito sobre os planos da casa, quando, de repente, a senhora lembrou-se de não ter visto o W.C. Escreveu imediatamente ao Pastor, dono da casa que iria alugar para obter tal informação. A carta foi assim escrita:

"Gentil Pastor-sou membro da família que há pouco visitou sua casa e alugou-a para o próximo verão. Como nos esquecemos de um detalhe muito importante, gostaria que nos indicasse onde fica o W.C.,o que muito o agradeceria."

O Pastor alemão não co mpreendendo o significado exato da abreviatura W.C., julgou tratar-se da Capela da Seita Inglesa: "Wheite Chapel", e assim respondeu:

"Gentil senhora, recebi sua carta e tenho o prazer de conunicar-lhe que o local a que se refere, fica a 12 Km da casa. Isto é muito cômodo, sobretudo para quem tem o ábito de ir lá frequentemente. Lá temos lugar para 400 pessoas sentadas e 100 de pé. O ar é condicionado para evitar inconvenientes de aglomerações. Os assentos são de veludo e recomenda-se chegar cedo para tomar lugar sentado. As crianças sentam-se ao lado dos adultos e todos cantam em coro.
Na entrada é fornecida uma folha de papel a cada pessoa, mas se alguém chegar atrasado pode usar do vizinho ao lado. Tal folha deve ser restituída na saída, para ser usada durante todo o mês. Existem amplificadores de som. Tudo o que se recolhe é para as crianças pobres da região.
Fotógrafos tiram fo tografias especiais para os jornais da cidade, de modo que todos possam ver seus semelhantes no cumprimento de um dever tão humano."


No Cafofo

Já estou instalada no meu cafofo em São Paulo. Mas, antes de entrar em detalhes sobre o lugar (o que dá um capítulo à parte), vou contar um pouco sobre a viagem até aqui.
No dia 17/3 saímos de Blumenau, eu e meu pai, com o carro lotado de coisas. A meta era chegar em Registro e dormir por lá para não enfrentar São Paulo na hora do rush porque isto ninguém merece.
Foi uma viagem tranqüila e paramos várias vezes ao longo do caminho. Nossa primeira parada para um café foi neste local que tem uma raiz de eucalipto no teto. Tirei fotos do banheiro porque achei a decoração muito legal.

Isto era um pouco do que eu tinha que levar.

Meu lanchinho!

Olha a raiz do eucalipto.

O banheiro.

Como chegamos em Registro muito cedo (16h30), decidimos tocar direto para São Paulo, mas havíamos esquecido de um detalhe: nenhum de nós reservou hotel. Resultado: onde sempre costumamos ficar estava lotado. Fomos para São Bernardo, mas nosso hotel lá também estava lotado. Fomos parar em São Caetano, e somente lá conseguimos um teto.
No dia seguinte tocamos para São Paulo. Finalmente conseguimos reservar o hotel e nosso objetivo era arrumar meu cafofo e passar o final de semana na casa da minha vó.
Fizemos umas compras (produtos de limpeza) e fomos para a pensão. Foi duro descarregar tudo, e foi mais duro ainda limpar meu quarto. Aquilo tava uma nojeira. Deu trabalho, mas vocês podem ver a transformação nas fotos abaixo. Porém, não se deixem enganar. Não fizemos esta arrumação toda de uma vez só. Foram vários dias para que tudo ficasse em ordem. Até compramos um aspirador de pó para nos ajudar na limpeza.

O antes...

O depois!

Durante estas indas e vindas, comemos em vários lugares legais: Vienna, Casa do Peixe (que fica na Estrada das Lágrimas), America - que tem uma sobremesa maravilhosa e o melhor hamburger que eu já comi na vida (http://www.americaburger.com.br/) - e o Outback. Fazendo um parênteses, eu já fui ao Outback algumas vezes e tudo sempre havia corrido bem. Porém, desta vez foi realmente decepcionante. Ficamos 1h30 esperando por uma mesa, o que demonstra total descaso com o cliente. Da próxima vez, irei ao Applebees (http://www.applebees.com.br/home/).
Outro programa nas horas de descanso foi passear na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, que fica na Av. Paulista. Recomendo a visita pois o lugar é show.

Foto da Bica de água potável do Parque que ficava em frente ao Restaurante Casa do Peixe.

Minha primeira aula foi no dia 20/3, sábado. No próximo post eu conto como foi.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Viagem

Cheguei em SP, isto é, em São Caetano. Logo contarei os detalhes do dia de hoje. Até me perdi dentro do hotel onde estou agora, mas vou contar outra hora!

sábado, 13 de março de 2010

Fréderic Chopin

Este ano comemora-se o bicentenário de nascimento de um dos grandes gênios da música: Fryderyk Franciszek Chopin (em polaco) ou em francês Frédéric François Chopin. Ele nasceu no dia 01 de março de 1810, em Zelazowa Wola, na Polônia, mas viveu a maior parte da sua vida na França.
Eu não vou me estender falando sobre a sua vida, pois quem quiser saber mais, é só dar uma pesquisada na internet.
Chopin compôs quase que exclusivamente para piano, sendo um dos primeiros a fazer isto. E ele soube explorá-lo de uma forma que nenhum outro compositor havia feito e é um dos compositores ícones do Romantismo. Dizem que ele era um ótimo pianista e que era um privilégio ouvi-lo tocar. Dizem também, que nunca ninguém conseguiu tirar do piano a sonoridade que ele tirava quando tocava.
Na minha opinião eu acho que apesar dos músicos em geral reconhecerem seu talento, somente os pianistas conseguem compreender inteiramente a sua genialidade e importância para a composição pianística. Ele é meu compositor favorito e apesar de ter escutado quase toda a sua obra várias vezes, algumas até hoje me levam às lagrimas quando ouço as primeiras notas.
Ele faleceu em Paris, no dia 17 de outubro de 1849 e, segundo a Wikipedia, "antes do funeral de Chopin, de acordo com seu desejo ao morrer, seu coração foi retirado devido a seu medo de ser enterrado vivo. Ele foi posto por sua irmã em uma urna de cristal selada, destinada a Varsóvia. O coração permanece até hoje lacrado dentro de um pilar da Igreja da Santa Cruz (Kościół Świętego Krzyża) em Krakowskie Przedmieście, debaixo de uma inscrição do Evangelho de Mateus, 6:21: "onde seu tesouro está, estará também seu coração". Curiosamente, seria salvo da destruição de Varsóvia pelos nazistas, em 1944, pelo general das SS, Erich von dem Bach-Zelewski."
Para quem quiser saber mais sobre este incrível compositor, sugiro a leitura do livro de Tad Szulc, "Chopin em Paris".
Este post é para ser uma singela homenagem ao compositor. E melhor que ler é ouvir. Abaixo seguem alguns vídeos do pianista Evgeny Kissin (para mim um dos melhores da atualidade) tocando Chopin. Aproveitem!!









Sobre as figuras:
A primeira é a única foto que existe de Chopin.
A segunda é a foto de seu túmulo no cemitério Père Lachaise, em Paris.
A terceira é a capa do livro.
E a quarta é um molde póstumo da mão do compositor.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Despedida

Hoje foi minha festinha de despedida lá na FURB. Tinha comida boa e companhia melhor ainda. Gostei muito de ter meus amigos perto de mim nesta hora. Eu percebi que, apesar de muitos de nós reclamarmos do trabalho, é bem mais difícil do que eu pensava nos afastarmos dele. Percebi o quanto é difícil deixar isto tudo para trás. São dez anos de convivência, de problemas, risadas e desafios. Fiz muitos amigos que durante estes dez anos estiveram presentes no meu dia a dia. Posso dizer que é um pouco estranho me imaginar acordando e não indo para o trabalho, porém sei que é apenas uma questão de hábito. Logo vou me acostumar a acordar e ir para a aula. O que me deixa feliz é que esta não é uma despedida definitiva. Daqui a dois anos estarei de volta incomodando todo mundo lá na Universidade! De qualquer forma, gostaria de agradecer a todos que fizeram parte desta minha caminhada e que hoje me apóiam neste novo desafio. Amigos assim é muito difícil de encontrar!
Estes foram alguns presentinhos de boa sorte que ganhei: um tapete da Dona Sônia, Seu Décio e Leila; uma linda caixa com 3 camisetas e um pacote de lenços da Diva, do Cézar, do Saddam e do Maktub, uma caneta da Regi (que vou usar nas aulas) e um cartão lindo com uma caderneta da Anne e da Natasha. Fiquei muito feliz com o carinho de todos e este é o tipo de coisa que a gente nunca esquece. Só posso dizer MUITO OBRIGADA a todos que estiveram lá me dando força!

Cinto de Segurança



Contribuição do Rafael.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mais tirinhas






Contribuição da Diva.

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8 de Março


A ignorância é algo que nos faz passar vergonha. Eu me lembro de que costumava dizer que comemorar o Dia Internacional de Mulher era uma bobagem. Achava que era coisa de homem querendo nos agradar nos dando flores em um determinado dia do ano. Na minha cabeça funcionava assim: Ahhh, vamos dar um dia para elas, assim elas ficam contentes e satisfeitas e não enchem mais o nosso saco com esta história de direitos iguais...
Enfim, era esta idéia que eu tinha deste dia, até descobrir o porquê da data. Para quem tiver curiosidade, sugiro dar uma pesquisada na net. Uma ajudinha: http://www.usp.br/agen/bols/2000/rede518.htm
Posso adiantar que esta data tem relação com uma manifestação feita por mulheres (costureiras) por melhores condições de trabalho numa fábrica em New York. Elas queriam redução da jornada de trabalho que era de 16 horas, para 10. Que absurdo, não! Houve um incêndio, que foi atribuído às más condições de segurança do prédio e 146 mulheres morreram.
Depois que conheci a história, passei a respeitar a data.
Neste dia sempre ocorrem diversas discussões sobre os direitos das mulheres, dificuldades e desafios que elas enfrentam todos os dias. Logo cedo li o comentário do Luiz Carlos Prates em seu blog. Este jornalista tem um estilo bem peculiar, e nem sempre eu consigo concordar com ele. Porém hoje, ao ler seu blog, fui obrigada a concordar. Sugiro a leitura e que sirva de alerta a todas as mulheres: http://wp.clicrbs.com.br/luizcarlosprates/2010/03/08/elas/?topo=52,2,18,,159,e159#comments

sábado, 6 de março de 2010

Homenagem a Espinosa


Bom, hoje a coisa resolveu ficar séria por aqui. Faz um tempo recebi um texto escrito por uma amiga de Curitiba, a TT, sobre a morte de Espinosa. Confesso que só hoje consegui parar para lê-lo com a atenção que lhe é devida. Gostei muito e por isto compartilho aqui no blog.

Morre Espinosa

Naquele longínquo 21 de fevereiro de 1677, um domingo frio do inverno europeu, despedia-se deste mundo um grande filósofo.


Ele nascera no seio de uma família judia e recebera o nome Baruch de Spinoza.

No verão de 1656, a Sinagoga Portuguesa de Amsterdã o puniu com o Chérem, equivalente à Excomunhão, pelos seus postulados a respeito de Deus em sua obra, defendendo que Deus é o mecanismo imanente da natureza e do universo(…). Após a excomunhão, passou a adotar o nome Benedictus de Spinosa, ou Bento de Espinosa.

Numa de suas cartas, escrita dois anos antes de sua morte, lê-se:

Je ne prétends pas avoir trouvé la meilleure philosophie, je sais seulement qu'est vraie celle que je comprends."1

(Eu não pretendo ter encontrado a melhor filosofia, somente sei que é verdade aquela que eu compreendo.)


“Morreu aos quarenta e quatro anos, vitimado pela tuberculose. Morava então com a família Van den Spyck, em Haia, Holanda. A família havia ido à igreja e o deixara com o amigo Dr. Meyer. Ao voltarem, encontraram-no morto.”

O monumento feito em homenagem a Spinoza, em Haia foi assim comentado por Renan2 em 1882:

"Maldição sobre o passante que insultar essa suave cabeça pensativa. Será punido como todas as almas vulgares são punidas – pela sua própria vulgaridade e pela incapacidade de conceber o que é divino. Este homem, do seu pedestal de granito, apontará a todos o caminho da bem-aventurança por ele encontrado; e por todos os tempos o homem culto que por aqui passar dirá em seu coração: Foi quem teve a mais profunda visão de Deus"

Neste dia em que se completam 333 anos de sua morte, como uma singela homenagem a esse notável filósofo, e para que se possa conhecer um pouco mais do seu pensamento, escolhemos um de seus textos, publicado na Folha de S. Paulo em 26 de janeiro de 1978:

ESPINOSA E A SEGURANÇA3

Nada está mais de acordo com a natureza do que a união dos indivíduos da mesma espécie. Por conseguinte, não há nada mais útil à própria conservação e para desfrutar de uma vida racional, do que um homem que é conduzido pela razão. Além disso, como não se conhece, entre as coisas singulares, nada mais excelente do que o homem dirigido pela razão, ninguém pode mostrar melhor o que vale, portanto, por sua habilidade e seu engenho, que educando os homens de tal maneira, que vivam, finalmente, sob o próprio império da razão.

Na medida em que os homens são lançados uns contra os outros pela inveja ou algum outro sentimento de ódio, colocam-se uns contra os outros e, por conseguinte, são tanto mais de temer quanto mais poderosos em relação a todos os outros indivíduos da natureza.


O ânimo não é vencido pelas armas, mas pelo amor e a generosidade. É útil aos homens ter relações sociais e ligar-se com vínculos tais que formem um todo perfeitamente unido. E é absolutamente útil fazer aquelas coisas que servem para assegurar as amizades.
Mas para isso se requerem arte e vigilância. Com efeito, os homens são diversos (pois são raros os que vivem sob os preceitos da razão), e, apesar de tudo, a maior parte deles se torna invejosa e mais inclinada à vingança que à misericórdia. Assim, pois, para suportar a cada um segundo seu caráter e abster-se de imitar suas paixões, é preciso um singular poder do espírito.

Os que se dedicam a censurar os homens e reprovar seus vícios mais do que a ensinar-lhes virtudes e abater os ânimos em vez de fortalecê-los, são insuportáveis a si mesmos e aos demais. Como consequência, muitos, por uma excessiva impaciência do espírito e por um falso zelo religioso, preferiram viver entre brutos antes que entre homens.


Assim também as crianças e os adolescentes, que não podendo suportar com equanimidade as repressões dos pais, preferem sentar praça e enfrentar as agruras da guerra e a prepotência de um tirano, a submeter-se às comodidades domésticas e às admoestações paternas, aceitando qualquer carga que lhes imponham, contanto que se vinguem de seus pais.

Embora na maior parte das vezes os homens se governem em tudo pelo apetite sensual, é certo que a vida em sociedade traz mais vantagens que inconvenientes. Por isso, vale mais a pena suportar as ofensas com equanimidade e apoiar tudo quanto contribua para estabelecer a concórdia e a amizade.
Tudo que se refere à justiça, à equidade e à honestidade produz concórdia. Os homens, com efeito, dificilmente suportam o que é considerado desonesto ou desrespeitoso aos costumes estabelecidos na sociedade. Para conciliar o amor entre os homens, é necessário, antes de tudo, atender às exigências da religião e da moralidade.
A concórdia muitas vezes é obtida pela imposição do temor, mas então não há boa fé. Observe-se que o temor nasce da impotência do espírito e não se inclui, portanto, entre as vigências da razão. Também a comiseração não resulta da razão, apesar de suas aparências de moralidade.


Outra coisa que produz a concórdia, a paz na sociedade, é a bajulação, que é um vergonhoso delito de servidão e perfídia. Ninguém é melhor presa da bajulação do que o soberbo, que quer ser o primeiro e não é.


Também a vergonha pode contribuir para a concórdia. Mas a vergonha, envolvendo o ocultamento das ações, é uma espécie de tristeza humana, que nada tem a ver com a razão.


Depois dessas observações, passo àquela parte da ética que trata da maneira de chegar à liberdade ou do caminho pelo qual se chega a ela. Tratarei, por isso, do poder da razão, mostrando o que pode a razão contra as paixões e, depois, o que é a liberdade da mente humana, a felicidade. E é por causa dessa liberdade da mente que o sábio é mais poderoso do que o ignorante.
Ao mostrar o poder da mente sobre as paixões, verifica-se que a grandeza maior da mente é a liberdade. E se a liberdade da mente é maior do que as paixões — o medo, a tristeza, a bajulação, a vergonha, o desprezo, a submissão — há de concluir-se que só a liberdade produz a verdadeira paz e conciliação na sociedade dos homens. Qualquer outra paz e segurança, que não sejam geradas pela liberdade, são uma falsa paz e uma falsa segurança.

1Cette maxime de grande portée figure dans une lettre de Spinoza (1632-1677) écrite deux ans avant sa mort. (http://hyperspinoza.caute.lautre.net/spip.php?article1970)

2 Ernest Renan, escritor, filósofo, filólogo, e historiador francês.

3 http://almanaque.folha.uol.com.br/filosofiaspinoza1.htm

sexta-feira, 5 de março de 2010

Como tirar os anúncios do seu Gmail

Para quem tem conta no Gmail, recebi também via twitter, a indicação de um programa que tira os anúncios que sempre aparecem do lado direito da tela e os substitui por informações sobre quem enviou a mensagem.
Para saber mais e baixar o programa, entre no site http://super.abril.com.br/blogs/rebit/222312_post.shtml.
Eu já instalei no meu e deu certo!

Já tava assim quando cheguei...


Também recebi via twitter da @lumasantos, a indicação deste post do Blog Tenso: http://tenso.blog.br/2010/03/05/ja-tava-assim-quando-eu-cheguei/
Aqui eu postei apenas um fotinho para vocês sentirem o drama. Entrem no link para ver o resto.
Só digo uma coisa: cuidado quando deixarem seus bichinhos sozinhos em casa.

Biblioteca de Livros Digitais


Efetivamente a internet é uma ferramente incrível. Esta semana eu recebi via twitter, a divulgação de um site chamado "Biblioteca de Livros Digitais". É um site de livros on-line para crianças e adolescentes. Como eu penso que o que é bom deve ser divulgado, abro um espaço aqui no blog para divulgar esta ótima iniciativa.
O site é http://e-livros.clube-de-leituras.pt/index.php
Aproveitem e boa leitura!

terça-feira, 2 de março de 2010

Juntando as escovas de dente

Acredito que hoje tenha cumprido meu último compromisso social antes da minha mudança: o casamento do meu irmão. Serão 2 dias de comemorações e espero sobreviver a eles.
Abaixo, segue um texto que dedico ao Alex e a Duda:

BODAS

1 ano: bodas de papel
2 anos: bodas de algodão
3 anos: bodas de couro
4 anos: bodas de flores/frutas
5 anos: bodas de madeira
6 anos: bodas de açúcar
7 anos: bodas de cobre
8 anos: bodas de bronze
9 anos: bodas de ágata
10 anos: bodas de estanho
11 anos: bodas de aço
12 anos: bodas de seda
13 anos: bodas de renda
14 anos: bodas de marfim
15 anos: bodas de cristal
20 anos: bodas de porcelana
25 anos: bodas de prata
30 anos: bodas de pérola
35 anos: bodas de coral
40 anos: bodas de rubi
45 anos: bodas de safira
50 anos: bodas de ouro
55 anos: bodas de esmeralda
60 anos: bodas de jade
65 anos: bodas de ferro
70
anos: bodas de vinho
75 anos: bodas de diamante

Haja fôlego e coragem para chegar ao diamante...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Adoção de Animais

Estes dias no twiter, recebi este vídeo sobre adoção de animais e achei muito legal: http://www.youtube.com/watch?v=KGzAEZGnPVM&feature=player_embedded
O fato é que muitas pessoas compram animais de estimação ainda filhotes e esquecem-se de que eles ficarão adultos. Não lembram também de que eles precisam ser alimentados, precisam de atenção, de vacinas, de remédios. Enfim, ter um animal exige tempo, organização, paciência e dinheiro.
Muitas vezes quando o animal cresce ou quando fica velho e adoece, as pessoas o abandonam. Isto sem falar dos que são abandonados no período de férias, para os donos poderem viajar "em paz". Como a consciência dessas pessoas pode ficar em paz? É o que eu sempre falo: se tem gente que abusa sexualmente de crianças, se tem pessoas que abandonam os filhos, espancam idosos, o que não esperar que façam com os animais?
Na minha casa eu tenho dois vira-latas: o Chico e a Priscila. O Chico nós encontramos num estado tão lastimável que o veterinário queria sacrificá-lo. Ninguém teve coragem de dar a ordem e ele está conosco até hoje. O problema do Chico é que apesar de ser vira-lata, ele tem certeza que é um pitbul. A Priscila eu encontrei um dia na porta da Dona Hilda (uma doceria perto da minha casa). Quando cheguei perto ela deitou de barriga para cima e eu vi que ela era estrábica. MUITO FOFA. Temos também o Beethoven. Ele fica na fábrica, vive solto e no meio do mato, além de comer a comidinha caseira da minha mãe e do meu pai. Eu costumo dizer que de todos os nossos cachorros, ele é o único que se acha cachorro e que é o mais feliz de todos...
Além destes, eu e meu namorado, o Rafa, adotamos uma cachorra que foi atropelada e o seu dono não queria levá-la ao veterinário para tratá-la. Enfim, a Preta mora hoje na casa da mãe do Rafa. Até fisioterapia o Rafa fez com ela para recuperar a pata atropelada e hoje, esta singela cachorra está de dieta porque pesa "somente"15 quilos.
Quem tem cachorros acaba fazendo amizade com outros animais. Posso dizer que sou amiga do Maktub, do Saddan, do Brutus, tem a falecida Princesa, a Isis, a Penélope, a Drica, a falecida Melissa, a Violeta, a falecida Jennifer e a falecida Pipoca...
Eu, na verdade, queria ter um sítio para poder criar vários animais: um casal de gansos chamados Guzo e Guisela, uma vaca chamada Quinca, uma galinha chamada Griselda. Estou tentando convencer meu namorado a adotarmos uma tartaruga. Seria o máximo ter um bicho desses andando pelo nosso apartamento. Ele não é muito favorável a ideia, mas acho que tenho tempo para convencê-lo.
Porém, o meu sonho de consumo é o de ter um hipopótamo, uma girafa e um peixe-boi. Sei que isto é impossível, mas tenho verdadeira paixão por estes animais.
Um dos meus primeiros presentes na vida foi um hipopótamo. É uma fêmea com o seu filhote. Tenho este brinquedo até hoje, pois ainda não tive coragem de me desfazer.
E qual a relação deste post com a minha ida a São Paulo? É que eu vou sentir muitas saudades desta bicharada toda. Com as pessoas a gente pode mandar e-mail, telefonar, falar via skype, carta, sinal de fumaça, etc. Agora, como vou fazer para apertar o Chico, a Pri e a Preta à distância?!!

Preta
Chico, a fera da Vila Nova
Priscila. Sim, o topete branco dela é natural


Beethoven: o cachorro mais feliz da família.


Amigo Maktub



Esta sou eu e a minha mãe, no dia em que ganhei o hipopótamo. As duas últimas fotos são de hoje, para mostrar que ele ainda está comigo enquanto não consigo um de verdade! Só não me perguntem como ele passou de azul para rosa. Acho que foi o tempo...

UPDATE: Minha mãe esclareceu a mudança de cor do bichinho: a moça da loja embalou o produto errado. Depois minha mãe voltou lá e trocou pelo rosa. A minha teoria era de que o hipopótamo tinha caido numa bacia com água sanitária e desbotado...