quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Abaixo Assinado - Beagles estão entre os animais mais usados como cobaias na UEM

Por mim poderiam ser até vira-latas, afinal nenhum ser vivo merece passar por isto.

Quem quiser assinar a petição é só clicar aqui.

Segue reportagem explicando melhor o assunto.


Embora a prática seja autorizada no Brasil, o assunto gera discussão. Na internet, um abaixo-assinado pede ao governo do Paraná que os cães não sirvam mais de cobaia na instituição

25/08/2010 | 11:40 | Thiago Ramari, da Gazeta Maringá

Os cachorros da raça beagle estão entre os mais utilizados em pesquisas científicas na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Embora a prática seja autorizada pela Lei nº 93 de 2008 e pelo decreto 6.899 de 2009, o assunto gera polêmica. Na internet, um abaixo-assinado criado neste ano pede ao governo estadual que proíba o uso de cães como cobaias na UEM. Ao todo, o documento já soma quase mil assinaturas.

A presidente do Comitê de Conduta Ética no Uso de Animais em Experimentação (Ceae) e responsável pelo Biotério Central da UEM, Vânia Antunes, não concedeu entrevista ao GM. No entanto, a assessoria de imprensa da instituição explicou que o uso de beagles depende quase que exclusivamente dos pesquisadores. São eles que escolhem o animal mais adequado ao trabalho que vão realizar.

Segundo a assessoria, um dos cursos que mais realiza pesquisas com animais é o de Medicina. Para o uso de cobaias, o projeto da experiência tem de passar antes pelo crivo do Ceae e, também, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), que segue as diretrizes da lei e do decreto que abordam o tema. O Biotério Central apenas oferece ao professor o animal escolhido para o trabalho.

O abaixo-assinado que circula pela internet tem uma carta de apresentação assinada por Angela Lamas Rodrigues. Nela, a autora diz a instituição escolhe beagles para experiências científicas pelo fato de que “sua doçura torna mais fácil o manuseio [do animal durante o trabalho]”. Angela reconhece que a prática obedece as diretrizes nacionais, mas questiona a postura ética.

“Os Beagles reproduzidos e manuseados no Biotério e nos laboratórios da UEM não podem, obviamente, se defender ou mesmo protestar contra os experimentos ou a favor de sua vida [sic]. Dessa forma, o que se apresenta não é uma conduta ética, mas um exercício de poder do forte contra o fraco, que se encontra submisso e dominado”, argumenta Angela no texto de apresentação do documento.

Segundo ela, os beagles são criados na UEM. A assessoria de imprensa, no entanto, não confirmou essa informação. Em geral, as experiências visam à descoberta de medicamentos e procedimentos na área de saúde. Durante as pesquisas, muitos animais têm de ser sacrificados. De acordo com a legislação vigente, a morte tem de ser a menos dolorosa possível.

Fonte: Gazeta do Povo

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