sábado, 9 de abril de 2011

Coincidência?

Estou lendo um livro que minha orientadora recomendou chamado "O Sentido dos sentidos - a educação (do) sensível" e o autor é João Francisco Duarte Júnior. No primeiro capítulo ele faz um retrospecto histórico de como a nossa sociedade chegou ao racionalismo que temos hoje e em sua concepção, isto começou na Idade Média.

Enfim, o assunto é interessante e acho que é um livro que vale a pena ler. Porém, o que me chamou a atenção foi uma citação que o autor faz do Fritjof Capra, que está extremamente atual apesar de este livro ter sido publicado em 2006. Lembrei-me na hora, do Japão:

"...o plutônio, assim chamado em homenagem a Plutão, o deus grego do inferno, é de longe o mais letal de todos os produtos do lixo atômico. Menos de um milionésimo de grama - uma dose invisível - é cancerígeno. Cerca de 500 gramas, se uniformemente distribuídos, poderiam induzir potencialmente o câncer pulmonar em todas as pessoas do nosso planeta. Diante desses fatos, é verdadeiramente aterrador sabermos que cada reator comercial produz de 200 a 250 quilos de plutônio por ano. Além disso, toneladas de plutônio são rotineiramente transportadas pelas rodovias e ferrovias norte-americanas e transitam por aeroportos."

(Fritjof Capra, O ponto de mutação, p. 238)

O Capra ainda fala que todos este lixo até hoje não é armazenado com total segurança e sua ação perdura por meio milhão de anos. E aí, o que fazemos agora?

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